O fato de Jesus, o Messias, ser o
mesmo ontem, hoje e eternamente, significa que Ele é imutável, ou seja, não está
sujeito a mudança ocasionada pelo tempo ou qualquer outro fenômeno. Seja,
passado, presente ou futuro, Ele continua sendo quem Ele é.
Se voltarmos ao início de tudo, veremos
que “no princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1.1). A Palavra ou o Verbo, a
saber, Jesus Cristo, estava no principio de todas as coisas e foi o “instrumento”
usado por Deus na criação e organização da terra. Dessa forma, “todas as coisas foram feitas por ele, e sem
ele nada do que foi feito se fez” (João 1.3). Portanto, compreendemos que Jesus
é a palavra da Vida (I João 1.1) desde a eternidade.
Na revelação de Jesus Cristo ao
discípulo João acerca das coisas que haveriam de acontecer o Senhor declara: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o
fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse
1.8). Jesus é eterno e todo o poder que há na terra e no céu foi dado a Ele (Mateus
28.18) e esta realidade jamais mudará!
Se Cristo é imutável e eterno,
podemos confiar que Ele é Conselheiro Maravilhoso, Deus Forte, Pai da
Eternidade e Príncipe da Paz (Isaías 9.6) e, ainda, podemos estar convictos de
que estes atributos à Sua pessoa jamais sofrerão alterações. Na mesma medida
que podemos acreditar no caráter de Cristo, podemos crer em Sua Palavra, visto
que as mesmas não se difundem uma da outra.
O autor do livro de hebreus exorta
os cristãos a lembrarem dos homens de Deus que lhes ensinaram o Evangelho
verdadeiro, considerando atentamente o resultado da vida que tiveram a fim de
imitá-los na fé (Hebreus 13.7). Mesmo que tais líderes já haviam falecido e ainda
que a Palavra já houvesse sido pregada, a fé de todos deveria estar viva por
que “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e
hoje, e eternamente” (Hebreus 13.8). Uma vez que, estes ministros de Deus
haviam falado e testificado em sua própria vida a respeito da Palavra genuína, eles
se referiam ao Jesus imutável, Aquele que é e sempre será a Verdade, a qual não
está sujeita as ordens terrenas ou presa a alguém. Além disso, o autor de
hebreus se preocupa com as filosofias que estavam pervertendo a fé de algumas
pessoas (Hebreus 13.9), mas se atentarmos para a imutabilidade da Palavra não
seremos levados pelas variações ou alterações da sã doutrina.
O que o Senhor diz, está dito e
jamais mudará, porque Ele é fiel. A palavra Dele sempre cumpre os propósitos
definidos, não se perde no decorrer dos anos e não morre, pelo contrário, é
lançada como uma semente a terra, a qual a faz germinar no tempo certo e a faz
brotar.
“Porque,
assim como desce a chuva e a neve dos céus, e para lá não tornam, mas regam a
terra, e a fazem produzir, e brotar, e dar semente ao semeador, e pão ao que
come, assim será a minha palavra, que sair da minha boca; ela não voltará para
mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías
55.10-11).
Ontem, a Palavra de Cristo, criou,
salvou, libertou, curou, mudou realidades históricas e transformou vidas como
lemos nos evangelhos. E hoje, ela possui o mesmo poder, porque Jesus declarou “... eis que eu estou convosco todos os
dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28.20); se esta premissa é
verdadeira e não padece modificações, Jesus está agora conosco e assim como Ele
operou no passado, Ele pode operar no presente, agora, e também no futuro.
Se Jesus é imutável Suas Palavras
também serão, isso é uma verdade para você? Independente da sua resposta
reflita sobre estes questionamentos:
Se
o Senhor declara que “Eu, eu sou o
Senhor, e fora de mim não há Salvador” (Isaías 43.11) e se isto é a verdade
porque em Deus não há mudança ou sombra de variação (Tiago 1.17) por que
buscamos salvação em outra pessoa ou em outro lugar?
Se Jesus exortou a cada um de nós a
não nos inquietarmos pelo dia de amanhã (Mateus 6.34) e se Ele assegurou o
cuidado do Pai para com nossa vida (Mateus 6.30) por qual razão teimamos em nos
preocupar com os cuidados da vida?
Se a Palavra de Deus revela: “Mas, quanto aos covardes, e aos incrédulos,
e aos depravados, e aos homicidas, e aos que se prostituem, e aos feiticeiros,
e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com
fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Apocalipse 21.8), por que insistimos
em realizar tais práticas e outras as quais Deus abomina?
Se “... Dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu
irmão” (I João 4.21), por que dizemos que amamos a Deus e odiamos nosso
próximo?
Se a santificação nos permite ver a
Deus (Hebreus 12.14), por qual razão buscamos outros meios para ver a Deus?
Se Deus afirmou “Não temas, porque eu sou contigo; não te
assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento
com a destra da minha justiça” (Isaías 41.10), por que abandonamos a fé e
damos lugar ao medo?
Se a Bíblia nos mostra que a fé vem
pelo ouvir e o ouvir pela Palavra de Deus (Romanos 10.17), por que não inclinamos
nossos ouvidos a Palavra para consolidar nossa fé?
Contudo, a fé é necessária e para
isso devemos dar a devida atenção para a Palavra de Cristo.
Precisamos crer no Deus imutável e
na Sua verdade incontestável porque “Passará
o céu e a terra, mas as minhas palavras não hão de passar” (Lucas 21.33),
diz o Senhor.
Que a Palavra de Cristo habite
ricamente em vossos corações como um tesouro eterno, em nome de Jesus.
Amém!
ResponderExcluirAleluia! Eu sou grato que neste mundo em mudança, temos um Deus e Salvador que não muda! Ele é e sempre será o mesmo, como foi em toda a eternidade passada.
ResponderExcluirParabéns pelo artigo!
Abraço