É comum acharmos que estamos totalmente no controle da
nossa vida nas diversas áreas: profissional, familiar, sentimental, espiritual,
física etc., até quando um pequeno detalhe foge daquilo que esperávamos, o qual
é suficiente para revelar a nossa pequenez, sem considerar os maiores que
demonstram ainda mais o quanto somos dependentes de Deus.
Engraçado que quando tudo está caminhando de acordo com
os nossos planos pouco nos lembramos d'Aquele que sustenta todas as coisas pela
palavra de Seu poder (leia Hebreus 1.3). Mas quando uma circunstância adversa
nos alcança o primeiro clamor, de muitos de nós, se dirige a Deus.
Por outro lado, o orgulho de muitos outros os impede de
voltar a Deus, pois o ego diz em voz alta o quanto são sábios e fortes para manter
em controle cada situação. Grande ilusão!
Jeremias 9.23-24 “Assim diz
o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua
força; não se glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se
nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço
beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o
Senhor”.
O mal do orgulho é ponderarmos
nossas características e qualidades como superiores e termos o sentimento
excessivo com relação a nossa capacidade de nos manter em perfeita condição,
perante as diversas fases que a vida nos impõe.
O comportamento do
orgulhoso despreza as outras pessoas e principalmente a Deus, visto que ele age
totalmente independente e distante dos conselhos e da Palavra de Deus.
Em toda a narrativa bíblica,
vemos que todos aqueles que tiveram atitudes soberbas receberam o duro juízo de
seu pecado. É na altivez de coração que se esconde o perigo, pois
aquele que possui atitudes presunçosas escreve seu próprio fim, observe:
Provérbios 16.18 “A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito
precede a queda”.
Aquele que assim se
comporta, tem a si mesmo como senhor da sua vida, uma vez que acredita ter
total domínio sobre tudo, sabedoria e capacidade para lidar com os momentos de
bonança e resolver os problemas que enfrenta nos momentos de tribulação.
Estes se recusam a dar
ouvidos a voz do Senhor confiando em si mesmos, mas tal atitude acarreta em
maldição, veja:
Jeremias 17.5-6 “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no
homem, e faz da carne (da humanidade mortal) o seu braço (a sua força e
motivação), e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como a tamargueira (arbusto) no deserto, e
não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra
salgada e inabitável”.
Acaso seria o homem mais forte,
sábio e poderoso do que o Criador?
Não há características humanas que
se comparam aos atributos de Deus. Somente Deus se qualifica como Senhor. Sua
sabedoria, força e poder são inigualáveis e infinitos, portanto, não há limites
para Teu agir.
Ao Senhor dos senhores (veja Deuteronômio 10.17, Salmos 136.3, I Timóteo 6.15, Apocalipse 17.14 e Apocalipse 19.16), devemos nos render, porque a Ele pertence esta
autoridade.
Ao Rei dos reis (veja I Timóteo 6.15 e Apocalipse 19.16), devemos nos submeter,
porque seu governo é soberano, justo e pacífico.
Ao Todo Poderoso (veja Gênesis 17.1,
Jó 5.17, Jó 11.7, Jó 22.23 e II Coríntios 6.18), devemos nos curvar, andando em
Seu caminho perfeito, pois com Seu grandioso poder é capaz de nos sustentar.
Ao Libertador (veja II Samuel 22.2, Salmos
18.2 e Romanos 11.26), devemos clamar, porque somente n’Ele temos o verdadeiro
livramento do perigo e das situações contrárias da vida.
Ao Salvador (veja II Samuel 22.3, Isaías
43.11, Lucas 1.47, I João 4.14 e Judas 1.25), devemos gritar por socorro,
porque Ele é capaz de nos tirar de todas as situações críticas. Ele é o único
que entregou Sua própria vida para nos salvar do império das trevas, nos
transportando para o reino do Filho do Seu amor. (João 3.16 e Colossenses 1.13-14).
Deus é o ser existente por sí mesmo,
Único, Eterno, Infinito, Imortal, Imutável, Supremo, Onipotente, Onisciente, Onipresente,
Criador e Conservador do universo. A Ele, devemos tributar toda a honra, pois somente
o Senhor é digno de glória. Logo, devemos nos humilhar a Sua majestade todos os
dias.
I Timóteo 1.17
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e
glória para todo o sempre. Amém”.
Quem somos nós diante da grandeza de
Deus?
Limitados, mortais e dependentes.
Não somos capazes de acrescentar uma medida sequer a nossa vida (leia Lucas
12.25-28). Nem mesmo os recursos avançados da medicina são capazes
de fornecer saúde e vida aos seres humanos, visto que, apenas Deus possui o
título verdadeiro de Doador da vida (leia Gêneses 1.27, Gêneses 2.7 e Jó 33.4).
Mediante a fraqueza humana e a grandeza de Deus, se dobre
diante d’Ele. Não se engane com seus próprios recursos, antes reconheça sua
pequenez e sua dependência ao Senhor. Não se faça senhor da sua vida, entregue
esta autoridade a quem é digno.
Jeremias 17.7-8 “Bendito
o homem que confia no Senhor, e cuja confiança é o Senhor. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que
estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a
sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar
fruto”.
Confie, a Deus pertence o senhorio!